Campo Bom foi palco de um dos maiores eventos tradicionalistas do Rio Grande do Sul no último fim de semana, entre os dias 6 e 8 de junho. O Sarau de Arte Gaúcha, promovido pelo CTG M’Bororé, reuniu mais de 6 mil pessoas e movimentou a cultura gaúcha com apresentações artísticas, competições e integração entre gerações.
O evento contou com a participação de mais de 110 entidades tradicionalistas, vindas de 69 cidades do Rio Grande do Sul e também de Florianópolis (SC). Ao todo, foram 105 grupos de dança, divididos entre as categorias veterana, mirim, juvenil, adulto força B e força A. Além disso, cerca de 300 competidores participaram das provas individuais, como declamação, solista vocal, dança de salão e chula.
Destaques nas Danças Tradicionais
Na principal modalidade em grupo, os vencedores das Danças Tradicionais foram:
- Categoria Mirim: CTG Patrulha do Rio Grande – Santo Antônio da Patrulha
- Categoria Juvenil: CTG Aldeia dos Anjos – Gravataí
- Categoria Veterana: CTG Rancho da Saudade – Cachoeirinha
- Categoria Adulto Força B: CTG Estância Velha da Tradição – Santana do Livramento
- Categoria Adulto Força A: CTG Rancho da Saudade – Cachoeirinha
Campo Bom no pódio
O município sede do evento também brilhou nas premiações. A prenda Tamires da Rosa Freitas, do CTG Guapos do Itapuí, foi a vencedora na categoria adulta de declamação. Na dança de salão juvenil, a dupla Yasmin de Azevedo e Kaio Veleda, também do Guapos do Itapuí, conquistou o primeiro lugar. Outro destaque local foi João Carlos dos Santos Junior, do CTG Palanques da Tradição, campeão da categoria veterana em solista vocal peão.
Celeiro de talentos
O Sarau também premiou jovens talentos em diversas categorias:
- Chula adulta: Leonardo Moisés Silvano – CTG Rancho da Saudade – Cachoeirinha
- Solista vocal adulta: Paolla Machado – CTG Lalau Miranda – o Fundo
- Declamação juvenil: Erika da Silva Pinto – CTG Porteira da Tradição – Eldorado do Sul
Com tamanha representatividade, envolvimento comunitário e solidariedade, o Sarau de Arte Gaúcha reafirma seu papel como vitrine da cultura tradicionalista e orgulho da comunidade campo-bonense. O evento não apenas celebra a arte gaúcha, mas também promove valores como respeito, identidade e pertencimento entre os participantes.